DICA
É fácil confundir diet e light. Por isso, sempre leia os rótulos com atenção para saber qual tipo de produto é mais adequado ao seu perfil.
Não confunda diet e light
Diet e Light nem sempre são sinônimos. Tecnicamente, existe uma diferença sutil, porém simples de compreender, que pode passar despercebida pelo consumidor - principalmente aquele que não está acostumado a ler os rótulos dos produtos.
“É fácil confundir os dois conceitos”, reconhece o presidente da Abiad (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres), Carlos Eduardo Gouvea. “Por isso, a leitura dos rótulos dos produtos é fundamental”.
Quem tem restrições nutricionais específicas, deve consumir produtos diet
Um alimento diet é aquele isento de determinado nutriente, como o glúten, o açúcar, o sódio, o colesterol ou a gordura, por exemplo. São produtos que foram desenvolvidos, em sua essência, para atender a grupos específicos, como as pessoas que vivem com diabetes ou os celíacos (alérgicos a glúten). Por isso, não basta que a inscrição diet venha impressa na embalagem. É preciso especificar, no rótulo, que substância foi retirada ou substituída na fórmula.
Os produtos com a inscrição diet também podem ser utilizados em dietas de emagrecimento e reeducação alimentar; mas vale lembrar que nem sempre a isenção de uma substância implica em redução de calorias. Vem daí a confusão.
Muita gente interpreta o termo inglês diet, que pode ser entendido como “dietético”, como light. No entanto, a tradução da palavra é mais ao pé da letra e quer dizer apenas “dieta” mesmo – seja ela para emagrecer, para evitar reações alérgicas (no caso dos celíacos) ou para ajudar no tratamento de doenças metabólicas (como o diabetes).
O light surgiu para o consumidor que se preocupa com a saúde
Já os produtos com a distinção light, que em inglês significa “leve”, não precisam, necessariamente, ter isenção total de certo ingrediente. Basta uma redução de, no mínimo, 25%, indicada na embalagem.
Ao contrário dos alimentos diet, os produtos light não foram desenvolvidos para atender às necessidades nutricionais de determinado grupo. Eles surgiram para suprir a demanda de uma fatia crescente da população, que se preocupa com o bem-estar e a manutenção da saúde.
“Por isso, o light e o diet trilharam caminhos diferentes. O conceito de light ficou atrelado à qualidade de vida e o de diet, à doença”, explica Gouvea. “Mas não é bem assim. Muitos produtos podem ser light e diet ao mesmo tempo e consumidos tanto por quem tem necessidades nutricionais específicas, como por quem quer controlar o peso por motivos estéticos, por exemplo”.
O zero é para quem não é diet, nem light
Os chamados alimentos zero tanto podem ser diet, quanto light – a diferença está no conceito e não nos ingredientes usados na fabricação.
Produtos zero são aqueles destinados aos consumidores que não se identificam nem com o diet, nem com o light, como os adolescentes e os adultos do sexo masculino. Não há nenhuma diferença na fórmula; o que muda é o público.
Por isso, mais uma vez, a dica é jamais esquecer de verificar os rótulos dos produtos antes de comprar.Alimentos Diet:
1. São os alimentos para dietas de diabéticos, obesos, hipertensos, com doença renal ou cardíaca crônica (entre outros tipos de moléstias).
2. Por exemplo, o alimento diet é aquele que se retirou o açúcar e se adicionou o adoçante não calórico. Este alimento pode ser receitado ou recomendado para diabéticos.
3. Esses alimentos podem ser indicados para diversos tipos de dietas com restrição como: restrição de carboidratos; restrição de gorduras; alimentos para dietas com restrição de proteínas; restrição de sódio; alimentos para dietas sem açúcares e alimentos para controle de peso.
4. O mais importante: nem todos os alimentos diet apresentam diminuição significativa de calorias e, portanto, é uma armadilha nutricional para quem quer emagrecer.
RESUMINDO....
Alimentos Light:
1. São o tipo de alimento destinado para os saudáveis que desejam reduzir o consumo de alguns dos nutrientes.
2. Alimentos light são produtos comestíveis, industrializados, nos quais houve retirada mínima de 25% de algum nutriente ou de calorias comparado com o alimento normal ou convencional.
3. Os alimentos light podem ter redução de 25% de gordura, ou carboidrato, mas conservam teor elevado de sódio (o que não será saudável para hipertensos).
É importante lembrar que:
Os produtos diet não têm como finalidade a ingestão reduzida de calorias, pois alguns produtos diet são até mais calóricos que os convencionais. Por exemplo, o chocolate diet, que é fabricado sem açúcar, com adoçante, direcionado para o público diabético. Por causa da retirada do açúcar neste produto, originou a necessidade do acréscimo de gordura, o que fez com que o produto apresentasse um número de calorias maior do que o convencional.
Fontes:
http://www.unilever.com.br/brands/nutrition/articles/artigo_qual_a_diferenca_entre_diet_e_light.aspx
http://www.whala.com.br/tag/diferenca-diet-light/













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