HEINZ

Katchup Heinz é O katchup!
Não tem outro igual, o sabor é incomparável. Só quem já comeu sabe do que eu estou falando...
Vou te contar... É algo bizarro KKKK...

Não sabe do que eu estou falando?
Então conheça a marca Heinz... 



A marca HEINZ foi a principal responsável por tornar o ketchup um verdadeiro símbolo da cultura americana, tão importante quanto Coca-Cola, Zippo e Levi’s. Para consumi-lo existem até regras, como, por exemplo, deixar o frasco sempre de cabeça para baixo. E tanto status foi adquirido através de sua fantástica linha de comunicação ao longo dos anos, que posicionou o produto no mercado com o conceito “Não dá para comer nada sem ele” (“You Can’t Eat Without It”). Resultado: HEINZ é sinônimo de ketchup nos Estados Unidos, na Ásia e na Europa, consumido em hambúrgueres, cachorros-quentes, pizzas e batatas fritas ou, como gostava o Presidente Nixon, em cima de queijo Cottage ou ainda, como no Japão, em cima de arroz.


A história
Conforme contavam seus vizinhos, o alemão Henry John Heinz já nasceu vendedor. Aos 12 anos de idade vendia para esses mesmos vizinhos a produção de vegetais e conservas que sua mãe preparava, com os produtos colhidos da horta do quintal da casa, especialmente o tal de “tomate macetado”. Além disso, se dedicava ao cultivo de suas próprias sementes e a manutenção das plantações. Em 1869, ele, então com 25 anos, e Clarence Noble fundaram a empresa alimentícia Heinz & Noble na cidade de Pittsburgh, estado americano da Pensilvânia, para vender conservas de repolho preparadas pela mãe de Heinz, acondicionadas em potes de vidros transparentes que possibilitava constatar a excepcional e irresistível aparência do conteúdo, uma grande inovação na época, já que os outros produtores utilizavam vidros verdes. Os produtos eram entregues em carroças nos estabelecimentos da cidade e arredores. Em 1870, eles já fabricavam mostarda. Pouco tempo depois novos produtos como picles, vinagres e molhos de aipo foram acrescentados ao portfólio da empresa. O picles fazia tanto sucesso que o fundador da empresa ganhou o apelido de “O Rei do Picles”.


Em 1875 a empresa foi à falência devido ao excesso de produção, obrigando Henry, com a ajuda de seu irmão John e seu primo Frederick, a começar tudo de novo. A grande salvação aconteceria em 1876, quando ele acreditou ser possível vender ketchup em larga escala. Começou a fazer experiência com o melhor tomate, ao qual acrescentou vinagre, sal, especiarias e açúcar, até descobrir a combinação ideal. Depois, embalou o molho de tomate, de uma coloração vermelho-forte, em uma garrafa octogonal de vidro transparente para mostrar que os ingredientes do produto não eram adulterados. Surgia assim o famoso KETCHUP HEINZ que foi adicionado à linha de condimentos, sendo introduzido no mercado com o slogan “Blessed relief for mother and other women in the household!”. As mulheres americanas rapidamente se deixaram convencer pela comodidade do molho já preparado. Do outro lado do Atlântico, os produtos HEINZ foram importados (ao Reino Unido) pela tradicional casa Fortnum e Mason em 1886.




 Nos anos seguintes outros produtos foram lançados como os molhos de pimenta verde e vermelha, azeitonas e cebolas em conserva. Os picles cortados em tiras foram apresentados em forma de conserva na Chicago World’s Fair, em 1893 tornando-se um grande sucesso. Para chamar a atenção do público foram distribuídos pequenos broches em forma de picles verdes, que se tornaram ícone da marca HEINZ. Nesta época outros produtos foram adicionados como a manteiga de maçã (apple butter), o molho de pimenta (pepper sauce) e a carne moída enlatada. Graças ao crescimento da empresa, que já contava com uma imensa fábrica na cidade de Allengheny, Henry John Heinz havia se tornado milionário e era uma das celebridades de seu país.


A primeira fábrica aberta na Inglaterra começou a operar em 1905. Pouco depois, em 1907, a empresa já vendia mais de 12 milhões de vidros de ketchup em vários países como Austrália, África do Sul, Japão, Nova Zelândia e Reino Unido. No ano seguinte a marca se instalou no Canadá, em 1908, na região de Leamingtom, Ontário, conhecida como a “Capital do tomate no Canadá”. Nesta época a empresa fabricava mais de 12 milhões de vidros de ketchup, que era exportado para muitos países ao redor do mundo.



Talvez um dos fatores mais importantes na forma de fazer negócios da empresa era manter sempre uma política de proteção social para seus funcionários, com a construção de refeitórios, jardins, auditórios e bibliotecas. No ano de 1935 estabeleceu sua subsidiária na Austrália, e no ano seguinte iniciou o plantio e cultivo de suas próprias sementes híbridas de tomate. Os novos produtos lançados no mercado na década foram comidas para bebês e as sopas prontas para o preparo. Não restavam mais dúvidas de que a HEINZ era a maior empresa processadora de alimentos do mundo. Durante a Segunda Guerra Mundial a marca ficou famosa por seus slogans irônicos como “Feijões para os bombardeiros” (Beans to bombers) e “Pickles para caçar aviões” (Pickles to pursuit planes). Em 1946, o neto do fundador da empresa, Jack Heinz, assumiu o comando dos negócios e inaugurou, logo após o término da guerra, bases de operação e fábricas na Holanda (1957), Venezuela (1960), Japão (1962) e Itália (1963).



A diversidade de produtos foi crescendo, especialmente depois da compra de outras empresas e marcas, como, por exemplo, a Starkist, tradicional produtora americana de atum enlatado, em 1963; e a Ore-Ida, produtora de batata-frita congelada, em 1965. Depois de quatro décadas de gerenciamento familiar em 1966 o controle da empresa passou para as mãos de R. Burt Gookin, que foi escolhido e nomeado CEO, e ficou conhecido como o “Arquiteto Moderno da Heinz”. No ano de 1972 a empresa ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão em vendas, expandindo-se logo depois, em 1979, para a África, China, Leste Europeu e ilhas do Pacífico. Foi nesta década que o investimento em publicidade e propaganda ganhou ainda mais importância. Um exemplo disso foi uma campanha criada para o ketchup, seu principal produto, que visava aumentar a popularidade do molho e atingir aos novos jovens menos endinheirados. Uma das peças mais lembradas foi “Anticipation”, um comercial que utilizava a canção de mesmo nome interpretada por Carly Simon.



A diversidade de produtos da marca cresceu tanto, que já na década de 80 compreendia quase todas as categorias de produtos alimentícios industrializados. Apesar de possuir uma extensa linha de produtos, a HEINZ ficou conhecida pelo seu famoso ketchup, tornando-se sinônimo do molho avermelhado. Em 2002, a empresa vendeu a marca Starkist e as divisões de comidas para bebês e ração animal para a Del Monte Foods, para focar-se nos segmentos de enlatados, molhos e comidas congeladas. Também em 2002, depois de anos e frustradas tentativas, importando o ketchup mais famoso do mundo, a empresa resolveu finalmente fincar bandeira no Brasil. Em mais de 130 anos de história a HEINZ literalmente conseguiu enfiar 25 tomates numa garrafa transparente e vender o produto como o melhor companheiro do americano, ao lado da Coca-Cola, do hambúrguer e das batatas fritas. Em 2011, no Brasil, a empresa anunciou a compra de 80% da companhia brasileira Coniexpress S.A. Indústrias Alimentícias, proprietária da marca de condimentos Quero.



(...)

Embalagens inovadoras
A marca HEINZ é conhecida mundialmente não somente pelo seu tradicional ketchup, mas também pelas inovadoras embalagens introduzidas ao longo dos anos e que ditaram tendências do setor. Desde o tradicional pote de vidro, lançado em 1876, passando pelo primeiro sache em 1968, pela garrafa plástica em 1983, pelo pote com tampa invertida em 2002, até a revolucionária Dip & Squeeze™, na qual o consumidor escolhe entre duas maneiras de abri-la e utilizá-la.



Em 2009, depois de 60 anos a HEINZ mudou o tradicional rótulo de seu ketchup. O novo visual conservou a identidade da marca e, depois de 110 anos, o tradicional picles, um dos ícones da marca, foi finalmente aposentado e substituído por um tomate, mais de acordo com o produto. Além disso, aproveitou para introduzir o novo slogan do produto “Grown, Not Made”.






Milena Souza

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